Carlo Santi e Vittorio Borachia, que formam a dupla de arquitetos Santi Borachia, se conheceram na Escola Politécnica de Milão na década de 1940 e encontraram um terreno comum para explorar o mundo da arquitetura e do design. Entre outras colaborações, a dupla esteve envolvida na empresa de iluminação Arteluce, que na época atraiu os mais talentosos arquitetos e designers devido à abordagem visionária e experimental de seu fundador, Gino Sarfatti. Mais tarde, as esferas de interesse de Carlo Santi e Vittorio Borachia passaram para o planejamento urbano, mas de vez em quando continuaram a explorar a iluminação e o design de móveis, tanto em dupla quanto em nome próprio.
Carlo Santi (1925-2004) trabalhou como arquiteto, designer e urbanista. A partir de meados da década de 1950, Carlo Santi se engajou em investigações urbanas a partir de um profundo desejo de valorizar a paisagem urbana e rural, interesse que compartilhava com Vittorio Borachia. Ele lecionou em Planejamento Urbano na Escola Politécnica de Milão durante a década de 1960 e mais tarde tornou-se professor responsável. Carlo Santi teve uma longa carreira com muitas publicações e cargos, inclusive como membro do conselho do INU (Instituto Nacional de Planejamento Urbano) de 1959 a 1962, e de 1973 a 1973, foi membro do conselho de administração da ADI, a Associação de Desenho Industrial, na qual esteve inscrito de 1956 a 1980.
Vittorio Borachia (1920-2015) trabalhou como arquiteto e designer e também foi nomeado professor de Urbanismo na Escola Politécnica de Milão, escola na qual ele e Carlo Santi se formaram. Vittorio Borachia tinha um grande amor pela natureza e se esforçou para abraçá-la tanto na arquitetura quanto no planejamento urbano, sempre buscando combinar crescimento e desenvolvimento com sustentabilidade ecológica. Vittorio Borachia contribuiu para inúmeras publicações e, no início dos anos 1950, colaborou com Carlo Santi em um conjunto de cadernos monográficos para a revista Domus. Vittorio Borachia foi um dos fundadores do ILRES, o Instituto Ligurian de Pesquisa Econômica e Social, e atuou como presidente do INU (Instituto Nacional de Planejamento Urbano) Liguria de 1965 a 1991.