Vittoriano Viganò nasceu em Milão em 1919. Filho do pintor e gravador Vico Viganò, formou-se em Arquitetura na Escola Politécnica de Milão em 1944.
Figura principal do debate arquitetônico no pós-guerra e intérprete original do racionalismo europeu, foi unanimemente considerado pela crítica o mais importante expoente italiano da corrente do ‘brutalismo’.
Talento multidisciplinar, professor titular em Arquitetura de Interiores e Planejamento Urbano durante toda a sua vida na Faculdade de Milão, Vittoriano trabalhou em várias escalas: do design industrial à arquitetura, do design de interiores ao planejamento urbano e paisagístico.
Em continuidade com a tradição cultural milanesa, Viganò manteve os olhos abertos para todas as experiências arquitetônicas inovadoras europeias e internacionais emergentes, o que o levou a se tornar no início dos anos 50 o correspondente italiano de L’architecture d’Aujourd’hui, o renomado jornal dirigido por artista Andrè Bloc, e depois para Aujourd’hui.
No mesmo período participou em várias exposições da Trienal e desenhou várias galerias de arte na via Brera em Milão.
Vittoriano foi Diretor de Arte da Arteluce, empresa fundada por Gino Sarfatti, por alguns anos e para a Arteluce ele projetou inúmeras luminárias, bem como a flagship store na via della Spiga em Milão.
Em 1991, a Academia de San Luca concedeu-lhe o Prêmio Presidente da República Italiana de Arquitetura.
Em 1994 a Trienal de Milão reeditou e expôs alguns de seus móveis para a grande retrospectiva sobre as origens do design industrial italiano: alguns deles foram selecionados para a Coleção Permanente.
Seu trabalho foi exibido em todo o mundo e publicado regularmente.
Vittoriano Viganò morreu em Milão em 1996.